A sigla RFID (Radio Frequency Identification) ou (Identificação por Rádio Frequência) é a sigla utilizada para identificar sistemas de captura de dados por frequência de rádio. Existem diversos métodos de identificação, mas o mais seguro e eficiente é o armazenamento de informações em microchips contidos em etiquetas ou tags RFID.
A tecnologia RFID teve seu início na Segunda Guerra Mundial, suas bases são dos sistemas de radares utilizados por várias nações, inventado pelo físico escocês Sir Robert Alexander Watson-Watt, estes radares permitiam a notificação da aproximação de aviões, mesmo que eles ainda estivessem distantes, facilitando a preparação das defesas contra ataques dos inimigos.
Atualmente é uma tecnologia de transformação que pode ajudar a reduzir desperdícios, reduzir perdas, gerir inventários, simplificar a logística e aumentar a produtividade.
É um método automático de identificação de ativos que, através de sinais de rádio, recupera e armazena dados lidos ou gravados por meio de leitor / gravador RFID (Leitor + antena). Os leitores/gravadores RFID são dispositivos eletrônicos que emitem e recebem sinais de rádio frequência, transportando informações lidas ou gravadas em etiquetas ou Tags RFID (transponders), que identificam pessoas ou objetos.
Quanto as etiquetas ou Tags RFID, existem dois tipos:
- Torna as contagens de estoques rápidas e simples;
- Utilizando leitores ou coletores de dados, permite a realização de inventários periódicos ágeis e com total controle da quantidade de produtos;
- Facilita a localização de produtos nas lojas e nos CDs (Centros de Distribuição);
- Com base nos inventários ágeis e no controle de entrada / saída de produtos por portais RFID, identifica automaticamente a necessidade de reposição dos estoques, evitando com isso falta de produtos e o superdimensionamento de compras;
- Mantem informações históricas e comparativas necessárias para se avaliar e se observar a sazonalidade dos produtos, determinando assim as épocas corretas para atender às demandas;
- Facilita a consolidação dos dados e a geração de resultados, permitindo a análise ágil da demanda por produtos e da disponibilidade produtos por fornecedor;
- Permite agilizar a padronização e a correção dos fluxos e procedimentos internos da empresa, garantindo tornar os produtos acabados aderentes às especificações de qualidade exigidas, e fazendo com que as devoluções, trocas, perdas e avarias tenham tratamento adequado.
- Permite que os procedimentos de localização e de verificação dos bens sejam ágeis, automatizados e imunes aos erros humanos;
- Não necessita de contato visual para ler as plaquetas RFID, sendo os inventários realizados 100 vezes mais rápidos que os feitos por meio de códigos de barras;
- Facilita o registro e o controle dos processos de recebimento, manutenção, transferência e de baixa de ativos;
- Gera informações de controle que facilitam impedir, por exemplo, a aquisição desnecessária de ativos novos;
- Evita que as empresas sejam penalizadas por falta do controle patrimonial;
- Reduz o índice de perdas de ativos em função de: “Desvios”, “Quebras” ou do “excesso de despesas com consertos e manutenções”;
- Agiliza o cálculo de percentuais para deduções fiscais e garantias bancárias;
- Facilita a análise das despesas com impostos e com a manutenção dos ativos;
- Fornece elementos para a comprovação do patrimônio líquido real das empresas.